A Bahia vai ganhar um programa focado na atração de turistas afrodescendentes. O Turismo Étnico, uma parceria entre o governo do estado e o Ministério do Turismo, contará com um aporte inicial de R$1 milhão, para pesquisa e qualificação profissional. A iniciativa será lançada no próximo dia 15, durante a festa da Irmandade da Boa Morte, no município de Cachoeira, com a presença da ministra do Turismo, Marta Suplicy, e do governador Jaques Wagner, entre outras autoridades.
Na segunda etapa do programa, prevista para começar em 2008, serão construídas cem home-stays, unidades de hospedagem com dois leitos cada, que serão instaladas anexas a centros culturais e terreiros de candomblé de Salvador e do recôncavo baiano.
“Vamos divulgar fora do país a Bahia dos centros culturais, blocos afros, terreiros de candomblé, música, dança, literatura, museus, tudo que envolva a cultura negra”, declarou o secretário de Turismo do estado, Domingos Leonelli, durante coletiva para a imprensa promovida pela Embratur, na sala VIP da Infraero, no Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães. Leonelli informou que, inicialmente, o Turismo Étnico será focado nos Estados Unidos, depois na África do Sul e Europa. “Já estamos trabalhando com agências de viagem americanas, e pretendemos criar vôos dos EUA para cá”, revelou o secretário de Turismo, ressaltando que mais R$5 milhões já estão assegurados para o programa.
Ele explicou que ainda este ano serão iniciadas as pesquisas para formatação do roteiro afro-baiano, que será apresentado lá fora, e a qualificação da mão-de-obra para receptivo e guia turístico. “Vamos submeter o projeto a todas as entidades representativas do movimento negro no estado”, afirmou. O Turismo Étnico começa a ser divulgado no continente americano durante o Brazilian Day, em New York, no dia 2 de setembro.
Fonte:http://www.correiodabahia.com.br/economia/noticia.asp?codigo=134161
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Mochilão na Ásia
sábado, 18 de agosto de 2007
Viajar...
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”
(Amyr Klink, em Mar sem Fim.)
(Amyr Klink, em Mar sem Fim.)
Cadê os Alunos?
Faculdades enfrentam o desafio de fechar turmas para o curso de turismoFabiana Vieira tem 25 anos, se formou em turismo no segundo semestre de 2004, mas trabalha na empresa dos pais, no ramo da indústria gráfica. “Eu procuro emprego em turismo até hoje.” Assim como Fabiana, vários graduados em turismo, os turismólogos, ou estão desempregados ou não trabalham no setor. Crise semelhante se confirma na diminuição da procura de vestibulandos pelo curso nas faculdades de Brasília, há, no mínimo, três anos.
O Centro Universitário de Brasília (UniCeub) não fechou turma de turismo para o segundo semestre de 2006 e para o primeiro deste ano. A Universidade Paulista (Unip) também não fechou turmas em 2005 e em 2007. O Centro Universitário UniEuro deixou de formar turma para primeira metade deste ano. E as Faculdades Integradas Upis e o Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb) confirmam uma redução no preenchimento das vagas de até 70%.
A crise no ensino, contudo, não reflete o desempenho do setor. Ano passado, os turistas estrangeiros que estiveram por aqui deixaram US$ 4,316 bilhões. Segundo o Banco Central, o número representa um salto de 11,77% em relação a 2005, que já havia sido um ano histórico para o turismo. Entre 2003 e 2006, foram gerados 966 mil empregos. De acordo com o Ministério de Turismo, para cada emprego formal, dois informais são criados. E como meta para este ano, pretende-se receber 9 milhões de turistas estrangeiros e gerar 1,2 milhão de empregos e ocupações.Falta de empregoNos anos de 1990, houve um inchaço no número de faculdades que oferecem o curso de turismo e, com isso, muitos profissionais foram lançados no mercado. Esse crescimento não acompanhou a expansão do mercado de turismo, que ainda é novo. Essa é a opinião de Cláudia Brochado, coordenadora do curso no Iesb, também compartilhada pelo UniCeub e pela Upis.
Anya Ribeiro, diretora de planejamento e avaliação de políticas de turismo, pensa parecido ,mas acrescenta que os cursos não preparam os profissionais que o mercado de trabalho precisa. “Os cursos têm um foco no planejamento (de políticas, atividades, setores públicos, projetos, territórios e produtos) e gestão do turismo, mas o mercado quer profissionais que trabalhem nas áreas operacionais (agência, hotelaria, eventos e transportes). O mercado de trabalho não precisa de graduados”, diz.
Em resposta, Cláudia Brochado, do Iesb, e a bacharel Fabiana Vieira acreditam que são os empresários do setor que não sabem o que um turismólogo faz. “A graduação não é um curso técnico e os bacharéis são pró-ativos, foram ensinados a pensar e esse é um diferencial acadêmico”, afirma Cláudia. Ela confirma que, numa primeira fase, há um número maior de vagas para a área operacional, mas que a graduação visa preparar profissionais para o planejamento, pois oferece salários melhores.
Fabiana ainda levanta a falta da regulamentação do profissional como dificuldade na hora de conseguir um emprego. “É diferente eu chegar com o diploma de turismólogo e um administrador chegar com o dele. Ele já sai com um passo à frente”, compara. Regina Maris, coordenadora de turismo na Upis, o mais antigo curso em Brasília, desde 1993, e Anya discordam. Para elas, a falta de regulamentação não tem impacto no mercado de trabalho, o que importa é a qualidade do profissional.
Fonte:http://www.vidauniversitaria.com.br/blog/2007/04/16/cade-os-alunos/#more-966
O Centro Universitário de Brasília (UniCeub) não fechou turma de turismo para o segundo semestre de 2006 e para o primeiro deste ano. A Universidade Paulista (Unip) também não fechou turmas em 2005 e em 2007. O Centro Universitário UniEuro deixou de formar turma para primeira metade deste ano. E as Faculdades Integradas Upis e o Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb) confirmam uma redução no preenchimento das vagas de até 70%.
A crise no ensino, contudo, não reflete o desempenho do setor. Ano passado, os turistas estrangeiros que estiveram por aqui deixaram US$ 4,316 bilhões. Segundo o Banco Central, o número representa um salto de 11,77% em relação a 2005, que já havia sido um ano histórico para o turismo. Entre 2003 e 2006, foram gerados 966 mil empregos. De acordo com o Ministério de Turismo, para cada emprego formal, dois informais são criados. E como meta para este ano, pretende-se receber 9 milhões de turistas estrangeiros e gerar 1,2 milhão de empregos e ocupações.Falta de empregoNos anos de 1990, houve um inchaço no número de faculdades que oferecem o curso de turismo e, com isso, muitos profissionais foram lançados no mercado. Esse crescimento não acompanhou a expansão do mercado de turismo, que ainda é novo. Essa é a opinião de Cláudia Brochado, coordenadora do curso no Iesb, também compartilhada pelo UniCeub e pela Upis.
Anya Ribeiro, diretora de planejamento e avaliação de políticas de turismo, pensa parecido ,mas acrescenta que os cursos não preparam os profissionais que o mercado de trabalho precisa. “Os cursos têm um foco no planejamento (de políticas, atividades, setores públicos, projetos, territórios e produtos) e gestão do turismo, mas o mercado quer profissionais que trabalhem nas áreas operacionais (agência, hotelaria, eventos e transportes). O mercado de trabalho não precisa de graduados”, diz.
Em resposta, Cláudia Brochado, do Iesb, e a bacharel Fabiana Vieira acreditam que são os empresários do setor que não sabem o que um turismólogo faz. “A graduação não é um curso técnico e os bacharéis são pró-ativos, foram ensinados a pensar e esse é um diferencial acadêmico”, afirma Cláudia. Ela confirma que, numa primeira fase, há um número maior de vagas para a área operacional, mas que a graduação visa preparar profissionais para o planejamento, pois oferece salários melhores.
Fabiana ainda levanta a falta da regulamentação do profissional como dificuldade na hora de conseguir um emprego. “É diferente eu chegar com o diploma de turismólogo e um administrador chegar com o dele. Ele já sai com um passo à frente”, compara. Regina Maris, coordenadora de turismo na Upis, o mais antigo curso em Brasília, desde 1993, e Anya discordam. Para elas, a falta de regulamentação não tem impacto no mercado de trabalho, o que importa é a qualidade do profissional.
Fonte:http://www.vidauniversitaria.com.br/blog/2007/04/16/cade-os-alunos/#more-966
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Economia e o profissional de Turismo
O turismo é uma atividade que tem crescido muito durante o último quarto do século como um fenômeno econômico e social, pois motiva a produção de bens e serviços para o homem, a fim de satisfazer suas diversas necessidades básicas e secundárias. A própria dimensão e importância que o turismo alcançou, fez com que a necessidade de um profissional de turismo com diversos fundamentos e ensinamentos das ciências econômicas fosse fundamental para á pratica satisfatória dessa atividade.
O profissional de turismo antes de tudo precisa ter uma preocupação fundamental com a biodiversidade do ambiente, seu modelo de civilização e de cultura e também estar atento aos recursos humanos da localidade com finalidade turística, para poder assim, efetuar um planejamento de forma sustentável, sem danos maiores para a economia e para a comunidade local. Esse cuidado mostra que a atividade turística possui como a maior parte das atividades econômicas e sociais, a capacidade de promover impactos de ordem positiva e negativa.
Com base na economia esse profissional deve também buscar estudar, por um lado, a lógica do comportamento econômico dos viajantes (a decisão de viajar, o deslocamento, a hospedagem, a realização dos motivos da viagem, a permanência e os gastos), e, por outro lado, o comportamento das empresas e dos agentes públicos que operam nas localidades emissoras e receptoras. Essa análise econômica do turismo faz-se, principalmente, a partir da mensuração dos produtos (bens e serviços) que os visitantes consomem durante suas viagens e dos impactos que a oferta desses produtos exerce sobre as variáveis macroeconômicas e sua inter-relação com as demais atividades da economia.
Portanto, deve-se buscar compatibilizar o atendimento das necessidades sociais e econômicas do ser humano com as necessidades de preservação do ambiente, dos recursos naturais, da cultura e costumes, de modo que assegure a prática da atividade turística de maneira satisfatória. O resultado esperado por parte dos profissionais de turismo é de que as cidades receptoras consigam a sustentabiliade econômica, preservem a cultura e o meio ambiente e garantam a aprovação por parte da comunidade e de seus visitantes.
O profissional de turismo antes de tudo precisa ter uma preocupação fundamental com a biodiversidade do ambiente, seu modelo de civilização e de cultura e também estar atento aos recursos humanos da localidade com finalidade turística, para poder assim, efetuar um planejamento de forma sustentável, sem danos maiores para a economia e para a comunidade local. Esse cuidado mostra que a atividade turística possui como a maior parte das atividades econômicas e sociais, a capacidade de promover impactos de ordem positiva e negativa.
Com base na economia esse profissional deve também buscar estudar, por um lado, a lógica do comportamento econômico dos viajantes (a decisão de viajar, o deslocamento, a hospedagem, a realização dos motivos da viagem, a permanência e os gastos), e, por outro lado, o comportamento das empresas e dos agentes públicos que operam nas localidades emissoras e receptoras. Essa análise econômica do turismo faz-se, principalmente, a partir da mensuração dos produtos (bens e serviços) que os visitantes consomem durante suas viagens e dos impactos que a oferta desses produtos exerce sobre as variáveis macroeconômicas e sua inter-relação com as demais atividades da economia.
Portanto, deve-se buscar compatibilizar o atendimento das necessidades sociais e econômicas do ser humano com as necessidades de preservação do ambiente, dos recursos naturais, da cultura e costumes, de modo que assegure a prática da atividade turística de maneira satisfatória. O resultado esperado por parte dos profissionais de turismo é de que as cidades receptoras consigam a sustentabiliade econômica, preservem a cultura e o meio ambiente e garantam a aprovação por parte da comunidade e de seus visitantes.
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