sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Vença o medo de falar em público


O medo é um mecanismo natural de defesa que foi aperfeiçoado pelo homem desde os tempos mais primitivos. Naquela época quando as pessoas viam, por exemplo, um raio caindo, com receio de ser atingidas, fugiam para se defender. Com o tempo, o organismo foi aprendendo a se proteger para poder fugir mais depressa. Quando o homem via o raio caindo, ficava com medo, mas antes que começasse a fugir ocorria uma descarga de adrenalina que aumentava a pressão sanguínea, fortalecia os músculos e o preparava para uma fuga mais rápida.
Herdamos esse mecanismo de defesa. Hoje, quando sentimos medo, sofremos uma descarga de adrenalina para que possamos nos movimentar mais depressa enquanto ela vai sendo metabolizada. Só que, para falar em público, nós sentimos medo, sofremos a descarga de adrenalina —para que possamos nos movimentar mais rápido durante a fuga—, mas não dá para fugir. Por isso, ela permanece um tempo maior no organismo e provoca a confusão que todos conhecemos: as pernas tremem, as mãos suam, o coração bate mais forte, a voz enrosca na garganta e até os pensamentos maravilhosos que eram tão claros antes de falar desaparecem diante do público.
Agora que entendemos o mecanismo do medo, fica mais simples compreender as suas causas na hora de falar em público.
São três os motivos do medo de falar em público:
1- Falta de conhecimento sobre o assunto
Se não conhecemos o assunto, durante a apresentação, estaremos sempre seguindo por um caminho desconhecido, com receio de esquecer algum dado importante ou até de que apareça alguém na platéia conhecendo mais o assunto do que nós. Com receio de que esse fato possa mesmo ocorrer, entra em funcionamento o mecanismo do medo e, como conseqüência, a descarga de adrenalina para nos proteger.
2- Falta de prática no uso da palavra em público
Se não tivermos experiência no uso da palavra em público, estaremos desenvolvendo uma atividade desconhecida diante da platéia e com receio de fazer mal esse trabalho, pois, se não nos apresentarmos bem, nossa imagem também poderá ser prejudicada. Com receio de que o resultado possa ser esse, mais uma vez entra em funcionamento o mecanismo do medo e, como conseqüência, a presença da adrenalina para nos proteger.
3- Falta de autoconhecimento
Nós não nos conhecemos. Principalmente quando estamos diante de uma platéia é que não sabemos mesmo quem somos.
Nós temos internamente dois oradores distintos: um real e outro imaginado. O real é o verdadeiro, aquele que as pessoas vêem efetivamente. O imaginado é fruto da nossa imaginação, aquele que nós pensamos que as pessoas vêem quando falamos.
Esse orador imaginado é construído principalmente pelos registros negativos que recebemos —os momentos de tristeza, de derrota, de cerceamento que passamos ao longo da vida. Esses registros formam uma auto-imagem negativa, distorcida, diferente da imagem verdadeira que possuímos.
O orador imaginado se apóia nessa auto-imagem e, por isso, normalmente é também muito negativo. Como conseqüência, ficamos com receio das críticas e julgamos que as pessoas estão censurando nossa apresentação. Temendo estar passando por essa situação, ficamos com medo e, mais uma vez, a adrenalina surge para nos defender.Como combater o medo de falar em público
Conhecendo as causas do medo de falar em público, fica um pouco mais fácil encontrar o caminho para combatê-lo:
1- Conheça o assunto com profundidade
Conheça sempre muito bem o assunto que irá apresentar. Saiba muito mais do que deverá expor —se precisar falar durante uma hora, prepare pelo menos duas horas de fala a respeito da matéria. É preciso que sobre assunto para que tenha tranqüilidade e fale com confiança.
Saiba também organizar a seqüência da apresentação. Divida sua exposição em quatro ou cinco etapas e tenha consciência das informações que deverão compor cada uma delas. Conhecer e dominar a seqüência da apresentação dá mais confiança e ajuda a dominar o medo.
2- Pratique e adquira experiência
Aproveite todas as oportunidades para se apresentar diante das pessoas. Faça perguntas nas palestras a que assistir, aceite convites para expor trabalhos escolares, apresentar oradores, dar avisos, enfim, sempre que tiver chance de falar em público, mesmo que se sinta constrangido, vá em frente e fale. Você precisa de prática para ter segurança e combater o medo.
3 - Identifique suas qualidades
Nós temos, geralmente, muita facilidade para identificar nossos defeitos, mas muita dificuldade para falar das nossas qualidades. Por isso, aprenda a conhecer suas qualidades. Veja se você tem boa voz, bom vocabulário, boa expressão corporal, presença de espírito, humor, raciocínio bem ordenado, enfim, descubra suas qualidades de comunicação e encontre a partir delas segurança para falar.
O medo não desaparece
Você poderá combater e dominar o medo de falar, mas ele sempre poderá estar por perto. Com essas três regrinhas que acabamos de estudar, você reduzirá o excesso de adrenalina e ficará mais tranqüilo para falar. Essa quantidade reduzida de adrenalina poderá se transformar em energia positiva que o ajudará a falar com mais envolvimento e emoção. Domine o medo de falar, seja mais confiante e conquiste vitórias com suas apresentações.
Fonte:UOL

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Relatos de óvnis atraem turistas a cidade em MT















Luzes que sobrevoam, entram e saem na Serra do Roncador, passagem para a terra dos descendentes de Atlântida ou para outra dimensão, são alguns dos mistérios e misticismos que atraem turistas do Brasil e exterior que vão conhecer o município de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, em Mato Grosso.
A Serra do Roncador é o berço de todas as lendas e relatos místicos. Ela recebe o nome de Roncador porque o encontro do vento forte com as rochas produz um som assustador. No entanto, alguns moradores da região dizem que o som vem do interior da terra, já outros que o som são de óvnis que rondam a região. A serra possui 600 m de altitude e mais de 1 mil km de extensão, inicia no Mato Grosso e vai até o Estado do Pará.
Os inúmeros relatos ufológicos e místicos inspiraram, há 12 anos atrás, o vereador Valdon Varjão a criar a Lei Municipal nº 1.840, sancionada pelo ex-prefeito Vilmar Peres de Faria em 5 de setembro de 1995, para a criação de uma reserva com cinco hectares destinada à construção de uma pista de pouso de óvnis, o Discoporto, no Parque Estadual da Serra Azul, próximo à Serra do Roncador.
Contudo, até hoje não foi construído o aeroporto alienígena. O que existem são painéis pintados e uma nave espacial feita com chapas de aço que enfeitam o local para os visitantes. Além disso, não existem registros de visitas de seres extraterrestres no espaço destinado ao Discoporto.
O secretário de turismo de Barra do Garças, Edvaldo Pereira da Silva, afirma que a prefeitura tem interesse em construir um observatório na forma de disco voador, com auditórios, salas de observação e museu fotográfico. “O município não possui recursos suficientes para construir sozinho esse espaço, por isso entregamos o projeto para o governo do Estado e o Ministério do Turismo e estamos aguardando um retorno. A administração apóia esse segmento, tanto que foi realizado há dois anos atrás um congresso internacional de ufologia”, destacou Edvaldo Pereira.
Fonte:Terra







Dica cultural...


Contagie-se!!!
Epidemia é um coletivo que se opõe ao atual sistema de propriedade intelectual e busca alternativas aos modelos estabelecidos de direito autoral e patentes. Quer impulsionar, com todos que trabalham pela desmercantilização da cultura e do conhecimento, a formação de um amplo movimento pelo livre acesso ao saber. Muitos artigos interessantes é um estímulo à reflexão e outras iniciativas que possam aproximar pessoas e movimentos preocupados com os temas abordados.
Um dos artigos que eu li e me chamou a atenção foi Proibir baixar música na internet é crime!Hj em dia é díficil achar alguém que nunca tenha escutado,baixado,ou até mesmo gravado alg cd com músicas baixadas da internet.Em uma contrapartida é certo de que os artistas "sofrem"com issu,mas mts músicos ainda anônimos conseguem um espaço pra mostrar seu trabalho mts vezes só na intenet,e é ela que acaba ajudando os artistas na divulgação das suas músicas.

Turistas-O Filme

Bom,pra quem ainda não viu esse filme que estreou no Brasil a algum tempo já, a história se passa no Rio de Janeiro, famoso por ser a Cidade Maravilhosa, a trama mostra as férias de um grupo de amigos norte-americanos que quer muita diversão num paraíso natural. Após uma noitada de muita festa, regada a mulatas e muita caipirinha, eles acordam numa praia qualquer sem documentos e muito menos dinheiro. O "paraíso" se torna um inferno quando eles percebem que caíram no temido golpe do "Boa Noite, Cinderela".
Quem assiste tem a "leve dedução" de que o Brasil é povoado somente por pessoas maliciosas e aproveitadoras. Há um homem suspeito que lembra um índio. Mulheres e homens (inclusive os norte-americanos) dançando sensualmente e adorando a grande "orgia". Após o golpe, o grupo de amigos acorda desnorteado na praia e recebe ajuda de moradores. Após serem abrigados em uma casa simples, os jovens passam a ser torturados e a lutar para sobreviver numa selva fechada e sem comunicação.
A polêmica surgiu ao se questionar se o filme prejudicaria o turismo no país, em especial no Rio de Janeiro. Honestamente, se eu assistisse a um filme como aquele, falando de um país específico, eu, no mínimo, evitaria ter que passar por lá. O problema não é mostrar a violência no Rio, até porque todos nós (e os estrangeiros também) conhecemos os perigos da Cidade Maravilhosa. A questão é a forma odiosa e canalha como o assunto é abordado. O Brasil não é feito apenas de futebol, mulher, carnaval e violência. Temos que aprender a valorizar nossas riquezas culturais diversas e a mostrá-las de forma correta para que o mundo nos enxergue de forma diferente, até porque o trabalho de muitas pessoas pode ser afetado negativamente.

Turismo-Debate acadêmico

Pra quem curte o orkut...vale a pena conferir os tópicos da comunidade "Turismo-Debate cadêmico"...Mts discussões interessantes rolam por lá..Em um dos tópicos,a discussão com o tema TURISMO: CIENCIA OU TECNICA??? o assunto eh pertinente,mas na minha opnião,turismo não é uma ciência justamento pq não nasceu de uma teoria,mas sim de uma realidade.
Link:http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=82737&tid=2548939685062372921

quinta-feira, 27 de setembro de 2007


Cinco localidades do estado terão recursos do Mtur

Cinco regiões da Bahia estão entre as localidades brasileiras consideradas prioritárias para a aplicação de recursos financeiros e técnicos do Ministério do Turismo (MTur). Lençóis, Maraú, Mata de São João (litoral norte), Porto Seguro (Arraial d´Ajuda, Trancoso e Caraíva) e Salvador aparecem na lista dos 65 destinos brasileiros considerados capazes de induzir o desenvolvimento regional nesse setor. Para o gerente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), regional Bahia, Luiz Blanc, a iniciativa deve contribuir para elevar a infra-estrutura turística dessas cidades. “Com certeza, o fato de terem conseguido passar na seleção do ministério será um facilitador, principalmente com relação à distribuição das verbas”, comenta.
Segundo o dirigente, a medida surge em boa hora, já que algumas dessas áreas têm convivido com a ausência de investimentos nesse campo. “Sabemos que Salvador não está bem nesse quesito. Locais como a Lagoa do Abaeté estão um pouco abandonados. No Pelourinho, por exemplo, falta segurança e limpeza, inclusive, alguns restaurantes têm ido embora devido a falta de público”, ressalta.
Selecionadas através do Programa de Regionalização do Turismo, que identificou um total de 3.189 municípios com potencial nesse segmento, os contemplados terão a missão de impulsionar o crescimento do setor e da economia regional. Cada estado teve pelo menos um destino escolhido, sendo que o objetivo do plano é transformar esses áreas, até 2010, em pólos de referência para o turista, com padrão internacional.
Dentre as ações já adotadas, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, assinou um convênio com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a realização de estudos com o propósito de mensurar o nível de competitividade dessas regiões. A intenção é analisar diversos aspectos em torno da atividade turística nesses pontos, desde o acesso a esses locais, a preservação do meio ambiente, até sua capacidade empresarial. A médio prazo, o governo federal irá então, a partir desse levantamento, apurar se a área eleita desenvolveu ou não seu potencial em cada um dos quesitos avaliados.
Para passar no processo de seleção, os municípios tiveram que atender a determinados critérios técnicos, como possuir infra-estrutura básica e turística, além de ter atrativos qualificados e ser um núcleo receptor e distribuidor de fluxos nesse campo. Conforme dados do ministério, o Programa de Regionalização já investiu, de 2004 a 2007, cerca de R$56 milhões na gestão dessas localidades. Entre as propostas em pauta, está a desconcentração da oferta do turismo no Brasil, localizada predominantemente no litoral, através da interiorização da atividade e a inclusão de novos destinos nos roteiros já comercializados. (AA)
Fonte: Correio da Bahia/economia

Cinco localidades do estado terão recursos do Mtur

Cinco regiões da Bahia estão entre as localidades brasileiras consideradas prioritárias para a aplicação de recursos financeiros e técnicos do Ministério do Turismo (MTur). Lençóis, Maraú, Mata de São João (litoral norte), Porto Seguro (Arraial d´Ajuda, Trancoso e Caraíva) e Salvador aparecem na lista dos 65 destinos brasileiros considerados capazes de induzir o desenvolvimento regional nesse setor. Para o gerente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), regional Bahia, Luiz Blanc, a iniciativa deve contribuir para elevar a infra-estrutura turística dessas cidades. “Com certeza, o fato de terem conseguido passar na seleção do ministério será um facilitador, principalmente com relação à distribuição das verbas”, comenta.
Segundo o dirigente, a medida surge em boa hora, já que algumas dessas áreas têm convivido com a ausência de investimentos nesse campo. “Sabemos que Salvador não está bem nesse quesito. Locais como a Lagoa do Abaeté estão um pouco abandonados. No Pelourinho, por exemplo, falta segurança e limpeza, inclusive, alguns restaurantes têm ido embora devido a falta de público”, ressalta.
Selecionadas através do Programa de Regionalização do Turismo, que identificou um total de 3.189 municípios com potencial nesse segmento, os contemplados terão a missão de impulsionar o crescimento do setor e da economia regional. Cada estado teve pelo menos um destino escolhido, sendo que o objetivo do plano é transformar esses áreas, até 2010, em pólos de referência para o turista, com padrão internacional.
Dentre as ações já adotadas, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, assinou um convênio com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a realização de estudos com o propósito de mensurar o nível de competitividade dessas regiões. A intenção é analisar diversos aspectos em torno da atividade turística nesses pontos, desde o acesso a esses locais, a preservação do meio ambiente, até sua capacidade empresarial. A médio prazo, o governo federal irá então, a partir desse levantamento, apurar se a área eleita desenvolveu ou não seu potencial em cada um dos quesitos avaliados.
Para passar no processo de seleção, os municípios tiveram que atender a determinados critérios técnicos, como possuir infra-estrutura básica e turística, além de ter atrativos qualificados e ser um núcleo receptor e distribuidor de fluxos nesse campo. Conforme dados do ministério, o Programa de Regionalização já investiu, de 2004 a 2007, cerca de R$56 milhões na gestão dessas localidades. Entre as propostas em pauta, está a desconcentração da oferta do turismo no Brasil, localizada predominantemente no litoral, através da interiorização da atividade e a inclusão de novos destinos nos roteiros já comercializados. (AA)

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Programa incentivará turismo étnico/BA

A Bahia vai ganhar um programa focado na atração de turistas afrodescendentes. O Turismo Étnico, uma parceria entre o governo do estado e o Ministério do Turismo, contará com um aporte inicial de R$1 milhão, para pesquisa e qualificação profissional. A iniciativa será lançada no próximo dia 15, durante a festa da Irmandade da Boa Morte, no município de Cachoeira, com a presença da ministra do Turismo, Marta Suplicy, e do governador Jaques Wagner, entre outras autoridades.
Na segunda etapa do programa, prevista para começar em 2008, serão construídas cem home-stays, unidades de hospedagem com dois leitos cada, que serão instaladas anexas a centros culturais e terreiros de candomblé de Salvador e do recôncavo baiano.
“Vamos divulgar fora do país a Bahia dos centros culturais, blocos afros, terreiros de candomblé, música, dança, literatura, museus, tudo que envolva a cultura negra”, declarou o secretário de Turismo do estado, Domingos Leonelli, durante coletiva para a imprensa promovida pela Embratur, na sala VIP da Infraero, no Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães. Leonelli informou que, inicialmente, o Turismo Étnico será focado nos Estados Unidos, depois na África do Sul e Europa. “Já estamos trabalhando com agências de viagem americanas, e pretendemos criar vôos dos EUA para cá”, revelou o secretário de Turismo, ressaltando que mais R$5 milhões já estão assegurados para o programa.
Ele explicou que ainda este ano serão iniciadas as pesquisas para formatação do roteiro afro-baiano, que será apresentado lá fora, e a qualificação da mão-de-obra para receptivo e guia turístico. “Vamos submeter o projeto a todas as entidades representativas do movimento negro no estado”, afirmou. O Turismo Étnico começa a ser divulgado no continente americano durante o Brazilian Day, em New York, no dia 2 de setembro.
Fonte:http://www.correiodabahia.com.br/economia/noticia.asp?codigo=134161

Mochilão na Ásia




A dica do dia é esse blog que eu axei numa comunidade do orkut.




Eh uma aventura de 2 estudantes de turismo,fazendo uma viagem muito interessante pela Ásia.Vale a pena conferir!^^

sábado, 18 de agosto de 2007

Viajar...

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”
(Amyr Klink, em Mar sem Fim.)

Cadê os Alunos?

Faculdades enfrentam o desafio de fechar turmas para o curso de turismoFabiana Vieira tem 25 anos, se formou em turismo no segundo semestre de 2004, mas trabalha na empresa dos pais, no ramo da indústria gráfica. “Eu procuro emprego em turismo até hoje.” Assim como Fabiana, vários graduados em turismo, os turismólogos, ou estão desempregados ou não trabalham no setor. Crise semelhante se confirma na diminuição da procura de vestibulandos pelo curso nas faculdades de Brasília, há, no mínimo, três anos.
O Centro Universitário de Brasília (UniCeub) não fechou turma de turismo para o segundo semestre de 2006 e para o primeiro deste ano. A Universidade Paulista (Unip) também não fechou turmas em 2005 e em 2007. O Centro Universitário UniEuro deixou de formar turma para primeira metade deste ano. E as Faculdades Integradas Upis e o Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb) confirmam uma redução no preenchimento das vagas de até 70%.
A crise no ensino, contudo, não reflete o desempenho do setor. Ano passado, os turistas estrangeiros que estiveram por aqui deixaram US$ 4,316 bilhões. Segundo o Banco Central, o número representa um salto de 11,77% em relação a 2005, que já havia sido um ano histórico para o turismo. Entre 2003 e 2006, foram gerados 966 mil empregos. De acordo com o Ministério de Turismo, para cada emprego formal, dois informais são criados. E como meta para este ano, pretende-se receber 9 milhões de turistas estrangeiros e gerar 1,2 milhão de empregos e ocupações.Falta de empregoNos anos de 1990, houve um inchaço no número de faculdades que oferecem o curso de turismo e, com isso, muitos profissionais foram lançados no mercado. Esse crescimento não acompanhou a expansão do mercado de turismo, que ainda é novo. Essa é a opinião de Cláudia Brochado, coordenadora do curso no Iesb, também compartilhada pelo UniCeub e pela Upis.
Anya Ribeiro, diretora de planejamento e avaliação de políticas de turismo, pensa parecido ,mas acrescenta que os cursos não preparam os profissionais que o mercado de trabalho precisa. “Os cursos têm um foco no planejamento (de políticas, atividades, setores públicos, projetos, territórios e produtos) e gestão do turismo, mas o mercado quer profissionais que trabalhem nas áreas operacionais (agência, hotelaria, eventos e transportes). O mercado de trabalho não precisa de graduados”, diz.
Em resposta, Cláudia Brochado, do Iesb, e a bacharel Fabiana Vieira acreditam que são os empresários do setor que não sabem o que um turismólogo faz. “A graduação não é um curso técnico e os bacharéis são pró-ativos, foram ensinados a pensar e esse é um diferencial acadêmico”, afirma Cláudia. Ela confirma que, numa primeira fase, há um número maior de vagas para a área operacional, mas que a graduação visa preparar profissionais para o planejamento, pois oferece salários melhores.
Fabiana ainda levanta a falta da regulamentação do profissional como dificuldade na hora de conseguir um emprego. “É diferente eu chegar com o diploma de turismólogo e um administrador chegar com o dele. Ele já sai com um passo à frente”, compara. Regina Maris, coordenadora de turismo na Upis, o mais antigo curso em Brasília, desde 1993, e Anya discordam. Para elas, a falta de regulamentação não tem impacto no mercado de trabalho, o que importa é a qualidade do profissional.
Fonte:http://www.vidauniversitaria.com.br/blog/2007/04/16/cade-os-alunos/#more-966

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Economia e o profissional de Turismo

O turismo é uma atividade que tem crescido muito durante o último quarto do século como um fenômeno econômico e social, pois motiva a produção de bens e serviços para o homem, a fim de satisfazer suas diversas necessidades básicas e secundárias. A própria dimensão e importância que o turismo alcançou, fez com que a necessidade de um profissional de turismo com diversos fundamentos e ensinamentos das ciências econômicas fosse fundamental para á pratica satisfatória dessa atividade.
O profissional de turismo antes de tudo precisa ter uma preocupação fundamental com a biodiversidade do ambiente, seu modelo de civilização e de cultura e também estar atento aos recursos humanos da localidade com finalidade turística, para poder assim, efetuar um planejamento de forma sustentável, sem danos maiores para a economia e para a comunidade local. Esse cuidado mostra que a atividade turística possui como a maior parte das atividades econômicas e sociais, a capacidade de promover impactos de ordem positiva e negativa.
Com base na economia esse profissional deve também buscar estudar, por um lado, a lógica do comportamento econômico dos viajantes (a decisão de viajar, o deslocamento, a hospedagem, a realização dos motivos da viagem, a permanência e os gastos), e, por outro lado, o comportamento das empresas e dos agentes públicos que operam nas localidades emissoras e receptoras. Essa análise econômica do turismo faz-se, principalmente, a partir da mensuração dos produtos (bens e serviços) que os visitantes consomem durante suas viagens e dos impactos que a oferta desses produtos exerce sobre as variáveis macroeconômicas e sua inter-relação com as demais atividades da economia.
Portanto, deve-se buscar compatibilizar o atendimento das necessidades sociais e econômicas do ser humano com as necessidades de preservação do ambiente, dos recursos naturais, da cultura e costumes, de modo que assegure a prática da atividade turística de maneira satisfatória. O resultado esperado por parte dos profissionais de turismo é de que as cidades receptoras consigam a sustentabiliade econômica, preservem a cultura e o meio ambiente e garantam a aprovação por parte da comunidade e de seus visitantes.