
Quem assiste tem a "leve dedução" de que o Brasil é povoado somente por pessoas maliciosas e aproveitadoras. Há um homem suspeito que lembra um índio. Mulheres e homens (inclusive os norte-americanos) dançando sensualmente e adorando a grande "orgia". Após o golpe, o grupo de amigos acorda desnorteado na praia e recebe ajuda de moradores. Após serem abrigados em uma casa simples, os jovens passam a ser torturados e a lutar para sobreviver numa selva fechada e sem comunicação.
A polêmica surgiu ao se questionar se o filme prejudicaria o turismo no país, em especial no Rio de Janeiro. Honestamente, se eu assistisse a um filme como aquele, falando de um país específico, eu, no mínimo, evitaria ter que passar por lá. O problema não é mostrar a violência no Rio, até porque todos nós (e os estrangeiros também) conhecemos os perigos da Cidade Maravilhosa. A questão é a forma odiosa e canalha como o assunto é abordado. O Brasil não é feito apenas de futebol, mulher, carnaval e violência. Temos que aprender a valorizar nossas riquezas culturais diversas e a mostrá-las de forma correta para que o mundo nos enxergue de forma diferente, até porque o trabalho de muitas pessoas pode ser afetado negativamente.
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